E lá se foram 300 milhões de dólares
Uma boa parcela dos recursos provenientes do famigerado empréstimo de 300 milhões de dólares celebrado com o BID, em 2013, teve como objetivo serviços de construção e reformas de escolas. Em 2017, as obras financiadas com esses recursos foram iniciadas. Vejam o total despendido até 2022, na rubrica contábil "Obras e Instalações".
Esse valor equivale a aproximadamente 100 milhões de dólares. Como se trata de obras é possível verificar o resultado de tanto recurso investido. Mas a verdade é que o Governo do Estado do Pará nunca prestou conta dos custos para reforma/construção das escolas e muito menos apresentou dados demonstrando quais foram as escolas construídas e/ou reformadas. Algo simples de fazer e de dar publicidade, se houvesse vontade para isso.
Foram 06 anos de consultoria! Haja estudo!
Outra consultoria, no valor aproximado de 70 MILHÕES de reais, foi celebrada com a VUNESP ( no Governo Tucano) com o objetivo de melhorar o IDEB do Estado. Como todos sabemos o IDEB só piora, portanto pode-se concluir que foi dinheiro jogado no lixo ( ou no bolso dos felizes contratados e afins)!
E assim todos seguem felizes, fazendo empréstimos em dólares sem que a população veja melhoras significativas no ensino de nosso Estado, pois não basta construir e reformas prédios e sim investir na formação dos docentes e dos alunos.
Ontem, a ALEPA aprovou quatro projetos de Lei mudando a estrutura da Secretaria de Educação: Foi criada uma Fundação(!), aumentado o salário do magistério e criado um novo plano de cargos salários para o quadro administrativo e de suporte educacional da SEDUC. Resta agora esperar para ver como e se essas mudanças irão impactar positivamente a política educacional de nosso Estado.
Os índices do Pará nos próximos IDEB, resultantes do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica, darão a resposta para essas questões!
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