Teatro de fantoches
Debates ideológicos à parte, a verdade é que o Brasil e outros países não considerados de primeiro mundo sempre foram e serão disputados pelas potências hegemônicas. E, o século XX foi marcado pela disputa Estados Unidos X União Soviética.
Na polarização comunismo/socialismo versus capitalismo, o Brasil e a América Latina foram cobiçados por essas duas potências que disputavam a hegemonia mundial desde a segunda guerra mundial. A raiva ao comunismo foi sendo arraigada em grande parcela da população brasileira, desde a época da Guerra Fria, graças ao trabalho de bastidores da diplomacia americana e da CIA. Documentos secretos liberados pelo governo dos EUA, em 2007 revelam o envolvimento direto da agência nos acontecimentos que levaram à ditadura militar, seja pelo encorajamento de sentimentos democráticos e anticomunistas no Congresso, nas Forças Armadas e nos grupos de trabalhadores, estudantes, na Igreja e nos negócios, seja com ajuda militar.
Por outro lado, a União Soviética, também tratou de trabalhar pela implantação do modelo socialista por aqui. No Brasil, o Partido Comunista que, apoiado e encorajado pelos russos, pregava uma revolução proletária que substituísse a sociedade capitalista pela sociedade socialista, alternou momentos de legalidade e clandestinidade. Em razão disso, os partidários dessa corrente buscaram apoiar políticos com ideias semelhantes, que pertencessem a um partido legalizado, a exemplo de Leonel Brizola.
Passada a guerra fria, com queda do Muro de Berlim e o enfraquecimento da União Soviética, os ânimos relaxaram e os países da América Latina, especialmente o Brasil puderam tentar retornar ao caminho da democracia. Nesse contexto, novos partidos surgiram, dentre eles, o Partido dos Trabalhadores, fruto da união de movimentos populares urbanos, organizações de esquerda, intelectuais e políticos advindos do MDB. Esses partidos de esquerda sempre foram vistos pela classe média e pela elite como "comunistas", perigosos, baderneiros.
O PT quando chegou ao Poder, ao contrário do que todos esperavam, rezou na cartilha dos Estados Unidos ( leia-se Wall Street). Implantou políticas sociais, é verdade, mas praticou economia de país capitalista. Nada de comunismo. Com isso tivemos de tudo aqui, desde o Fórum Social Mundial, até Olimpíadas e Copa do Mundo. O grande Capital estava muito satisfeito. Bastou a Presidente Dilma assumir o Poder e tudo mudou?
Por que será? Daqui a alguns anos quando lermos os documentos secretos da CIA saberemos?
Por ora, vamos continuar nesse besteirol de polarização esquerda/direita. Nesse papo sem noção de comunismo. Vamos continuar sendo fantoches do Primeiro Mundo. Dos Estados Unidos, da Europa, da China. Vamos continuar travados, atrasados, ameaçados no nosso direito mais básico: O de ir e vir. Vamos continuar sem educação de qualidade, sem discernimento, afundados em debates intermináveis sem enxergar a mais triste verdade: Estamos ficando para trás, não só nós, mas toda a América latina, fadados que estamos a servir de fornecedor de matéria prima quase a preço de custo para as potências estrangeiras; a servir de território rentável para os grandes Bancos, para empresas de telefonia e outras tantas empresas estrangeiras que aqui se instalam em nome do liberalismo econômico exaurindo nossos recursos, levando riqueza e progresso para os privilegiados que nascem ou são aceitos no mundo desenvolvido, deixando para nós miséria, pobreza e violência.
Por ora, vamos dormir sabendo que daqui a alguns meses novos governantes assumirão o Poder e nada mudará, não importa se serão civis ou militares, de direita ou de esquerda, porque enquanto não acontecer uma mudança social no Brasil , uma verdadeira distribuição de renda e educação, que gere conhecimento e tecnologia, tudo ficará na mesma, como vem sendo desde sempre.
Passada a guerra fria, com queda do Muro de Berlim e o enfraquecimento da União Soviética, os ânimos relaxaram e os países da América Latina, especialmente o Brasil puderam tentar retornar ao caminho da democracia. Nesse contexto, novos partidos surgiram, dentre eles, o Partido dos Trabalhadores, fruto da união de movimentos populares urbanos, organizações de esquerda, intelectuais e políticos advindos do MDB. Esses partidos de esquerda sempre foram vistos pela classe média e pela elite como "comunistas", perigosos, baderneiros.
O PT quando chegou ao Poder, ao contrário do que todos esperavam, rezou na cartilha dos Estados Unidos ( leia-se Wall Street). Implantou políticas sociais, é verdade, mas praticou economia de país capitalista. Nada de comunismo. Com isso tivemos de tudo aqui, desde o Fórum Social Mundial, até Olimpíadas e Copa do Mundo. O grande Capital estava muito satisfeito. Bastou a Presidente Dilma assumir o Poder e tudo mudou?
Por que será? Daqui a alguns anos quando lermos os documentos secretos da CIA saberemos?
Por ora, vamos continuar nesse besteirol de polarização esquerda/direita. Nesse papo sem noção de comunismo. Vamos continuar sendo fantoches do Primeiro Mundo. Dos Estados Unidos, da Europa, da China. Vamos continuar travados, atrasados, ameaçados no nosso direito mais básico: O de ir e vir. Vamos continuar sem educação de qualidade, sem discernimento, afundados em debates intermináveis sem enxergar a mais triste verdade: Estamos ficando para trás, não só nós, mas toda a América latina, fadados que estamos a servir de fornecedor de matéria prima quase a preço de custo para as potências estrangeiras; a servir de território rentável para os grandes Bancos, para empresas de telefonia e outras tantas empresas estrangeiras que aqui se instalam em nome do liberalismo econômico exaurindo nossos recursos, levando riqueza e progresso para os privilegiados que nascem ou são aceitos no mundo desenvolvido, deixando para nós miséria, pobreza e violência.
Por ora, vamos dormir sabendo que daqui a alguns meses novos governantes assumirão o Poder e nada mudará, não importa se serão civis ou militares, de direita ou de esquerda, porque enquanto não acontecer uma mudança social no Brasil , uma verdadeira distribuição de renda e educação, que gere conhecimento e tecnologia, tudo ficará na mesma, como vem sendo desde sempre.
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