De volta
Desde junho de 2011 que deixei de postar neste blog. Foi uma decisão difícil motivada por situações que me fizeram dar um tempo nessa atividade fascinante e viciante. Era tempo de dar uma parada após muitos anos no meio de um furacão. Precisava de tempo para regressar às origens, pensar, refletir.
Tempo para decidir se passaria a ser mais uma pessoa, dentre tantas outras, que faz a opção pelo individualismo, pela acomodação ou se continuaria a tentar, entre erros e acertos, interferir, mesmo que minimamente, na formação da opinião de alguns (mesmo que poucos) que acessam o blog “Olho de Lince”.
A opção, é lógico, reflete minha história de vida. Assim, a Lince está de volta, mais disposta do que nunca. Para começar, fiz uma lista das situações que acompanhei na mídia, especialmente nos blogs, e nas andanças pela nossa cidade e que destaco como importantes:
Fatos Positivos:
Ação tempestiva, certeira e irretocável do Ministério Público Estadual (leia-se Promotor Nelson Medrado) no caso ALEPA;
Resultado do plebiscito contrário a separação. Talvez em outro momento, e de outra forma... ;
A atuação incansável do Ministério Público Federal na defesa dos direitos coletivos- Poucos fazendo tanto, por muitos...;
A ascensão da classe C, visível em Belém, na quantidade de carros e motos nas ruas, no público que freqüenta os outrora elitizados” shoppings centers, no preço dos serviços;
O Pará aparecendo de forma positiva na mídia nacional. Arre!
Fatos Negativos:
A bancarrota da Rede Celpa, resultado de anos de ausência de fiscalização do Poder Público;
A posição da justiça no caso Lúcio Flávio Pinto X C.R. Almeida;
Os preços absurdos dos imóveis de Belém;
A morte de pessoas especiais, a exemplo de Chico Anísio e Millor Fernandes;
O caso BRT - mais uma mostra da ousadia de nosso alcaide;
A situação da saúde em nosso Estado;
A descontinuidade das obras complementares para tornar o rio Tocantins navegável, após a inauguração das eclusas, em 2010.
O que nunca muda:
A sujeira que impera em nossa querida Belém;
A sensação de impunidade dos poderosos e corruptos;
A morosidade das ações de improbidade administrativa, que nunca dão em nada;
Os desmandos e a onipotência do Prefeito de Belém, que faz o quer e como quer;
Os acordos políticos, os mais estapafúrdios, que nunca tem o objetivo de melhorar a vida do povo.
A atuação da bancada de vereadores de Belém, sempre dizendo “Ave, Cezar!” ao Prefeito;
A sensação de que nossos representantes na Assembléia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado não fazem nada a favor de nosso povo e de nosso Estado.
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